Já
há algum tempo havíamos decidido que formaríamos 2 equipes para correr a Meia Maratona Faz um 21. É uma corrida feita em dupla cuja soma dos quilômetros
percorridos somam 21 Km ,
e a classificação se dá pela soma dos tempos.
Neste
final de semana (06/05), Regi, Natha, Lolô e eu fizemos o que para alguns é
considerado o verdadeiro programa de índio. Acordamos as 6:20, fizemos uma
pequena caminhada para juntar o grupo e pegar o ônibus para a largada às 8:21.
O
dia estava maravilhoso, a temperatura agradável e o sol leve aquecia um
pouco o ventinho frio que passava.
Já
no ônibus, fomos surpreendidos pelo prendedor de número das “Organizações Tabajara”,
um exemplar maravilhoso feito com um cadarço de elástico, confeccionado pelo
Lolô. Não sei bem descrever se era um prendedor ou um anel de redução estomacal.
Descemos
no centro e caminhamos até o local da largada. Estava cheio de atletas se
aquecendo.
Quando
chegamos à concentração decidimos tirar a foto oficial da equipe. Graças a
Natha, que aparece em primeiro plano, o restante da equipe ficou meio
escondida.
Para
não ter problema durante a corrida, combinamos que cada um faria seu próprio
ritmo e nos encontraríamos no final.
Tudo
preparado para a largada e fomos em frente.
Buzzzziiiiinnnnnaaaaa
de largada, e lá vão eles!
Saí
em disparada procurando me livrar do grupo mais lento e encontrar o meu ritmo.
Já na subida do MAC (Museu de Arte Contemporânea – Niterói), diminuí para poder
aguentar o pace (minutos por Km ou milhas) que me impunha, afinal no dia
anterior já havia rodado 18Km do meu longão.
A
prova transcorreu tranquilamente, e terminei com o tempo de 55:55 para os 10,5Km.
Bebi
um pouco d’água, comi uma banana e fui buscar os outros integrantes.
Já
havia voltados uns 800m, quando vi os braços da Natha balançando como se
estivessem numa micareta.
-
Ufa, pai! Achei que você não viria me buscar. Você pode ser meu coelho até a
chegada, pois eu quero alguém para gritar e me dar os parabéns!
E
lá fomos nós dois juntos, eu tentando conversar com ela e ela com seu som nas
alturas.
Cruzamos
a linha de chegada e fiz uma festa, com direito a gritos de incentivo e abraços
pelo alambrado.
Então...
Lá fui eu buscar os outros 2 integrantes.
Mais
800m de volta, e lá vem a Regi junto com a amiga Elisa. Parecia até uma celebridade
correndo.
Dizia
Elisa:
-
Regi faz cara de quem está feliz!
-
Agora abraça o Gugu!
-
UUhhhuuuuu, ficou ótima!!!
Fui
com elas até 300m da chegada, e... Voltei pra buscar o Lolô.
Mais
uns 600m de volta, avisto o malandro vindo num trote leve, apreciando os metros
finais daquela corrida matinal.
Falei:
-
Vamos lá Marcelo, falta pouco!
Disse
o bicho entre os dentes:
-
Bem que esta corrida podia ser mais curta.
Chegamos
juntos para a festa completa da equipe.
Como
não podia deixar de ser, Lolô se debruçou sobre a banca de frutas, pegou maçãs,
bananas e um farto estoque de água.
Minha
cunhada estava esperando por todos nós, com isotônicos bem gelados, toalhas e
camisas secas. Que maravilha!
O
melhor de tudo não foi completar a prova, mas ver que todos
nós estávamos juntos, nos divertindo e curtindo aquele momento.
É,Gugu! Parabéns prá toda a equipe! Beijos em todos. Carlos Mario.
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