11 de jun. de 2012

De olho no Pan 2007



Na época fazia mais de um ano que não participava de qualquer prova de corrida de rua. Uma por não saber como procurar, outra por sentir um certo receio de iniciante.
O Rio preparava-se para os Jogos Pan Americanos de 2007, e para aumentar a divulgação do evento, foi organizada a corrida 10K Rio Corrida Panamericana em dezembro/2005.
Depois de ter sido devidamente catequizada, até Regi já havia aderido às corridas e precisava estrear no asfalto.
Era uma excelente oportunidade para nós testarmos nossos condicionamentos físicos, a evolução dos treinos para a distância, além de comemorarmos o aniversário da Natha.
Como de costume, separei minha roupa na véspera, fomos dormir cedo para podermos acordar bem dispostos no dia seguinte.
A primeira impressão que tive ao chegar à largada, foi um misto de euforia e susto. Era tanta gente para passar pelo pórtico, que achei que quando estivéssemos passando pela largada o primeiro colocado estaria terminando a prova, mas vá lá.
O dia não estava lá muito fresco, mas por se tratar de uma corrida no Aterro do Flamengo eu imaginava que a temperatura ficaria agradável. Pelo menos eu acreditei nisto.
Posicionamo-nos mais ao final da densa massa humana para aguardar a largada. Quando a buzina tocou, a multidão se deslocou de forma compacta, só deu tempo de desejar uma boa corrida para Regi, e lá fui eu buscar meu ritmo de prova.
À medida que avançava nos dois primeiros quilômetros, observava a alegria das pessoas em volta, foi então que me dei conta de como era bom participar daquele evento.

Como não estava acostumado correr no Aterro, não tinha a menor idéia do que me esperava em termos de temperatura. O calor de verão, mesmo sendo de uma manhã, começou a dar mostras como seria o restante da prova. Ele subia do asfalto, e junto com o sol batendo na cabeça, me fizeram lembrar aqueles fornos que assam frangos, a única diferença é que nós não estávamos presos no espeto. Não adiantava procurar sombra ou esperar que a brisa do mar refrescasse.
Os copinhos d’água, mesmo que gelados, não eram suficientes para saciar a sede, era um pra dentro e outro na cabeça.
E lá estava o 7º km, era apenas mais uma reta e o pórtico de chegada. Só que era a grande reta do Aterro, e parecia nunca terminar. Finalmente avistei o pórtico de chegada, dando conta que a empreitada havia terminado.
Putz! Correr 10Km no verão com mais de 30°, é para deixar qualquer um exausto.
Regina chegou poucos minutos depois, estava cansada, e muito bem para quem havia enfrentado aquele caldeirão.
A recompensa veio com a primeira medalha de 10K conquistada, e a certeza que tínhamos muito treino antes de nos aventurarmos em outras provas. O tempo? Razoáveis 1h03m33s para mim e 1h15m15s para ela, está bom!


Abraços

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